Arquidiocese de Braga -

31 janeiro 2020

Catequistas de Famalicão interpelados a deixar-se vencer pela Graça

Fotografia

Departamento Arciprestal da Comunicação Social

Encontro reuniu cerca de 400 catequistas.

\n

Os catequistas das diferentes paróquias do Arciprestado de V. N. Famalicão viveram uma tarde diferente no passado sábado, dia 25 de Janeiro, pois, no contexto do Encontro Arciprestal de Catequistas, que se realizou na Igreja Nova de Antas, foram desafiados a “deixar-se vencer pela Graça e a ser testemunhas da Luz de Jesus”.

Esta iniciativa, subordinada ao tema “Vencidos pela Graça”, em consonância com a missão evangelizadora do apóstolo Paulo, cuja conversão se celebrava, precisamente, nesse dia, e com a temática que preside ao ano pastoral, a Esperança que somos chamados a semear de forma apaixonada e comprometida, iniciou por volta das 14h00, com uma dinâmica de acolhimento a todos os participantes.

Os cerca de 400 catequistas presentes foram depois saudados pelo Assistente da Equipa Arciprestal de Catequese, o Pe. António Loureiro, que quis felicitar e agradecer a todos aqueles que escolheram partilhar esta tarde com os outros e com o Senhor Jesus. De seguida, foi a vez do Arcipreste de Vila Nova Famalicão, o Pe. Francisco Carreira, tomar a palavra. Saudando todos os presentes, lembrou aos catequistas a importância do seu papel na Igreja e na formação de novos discípulos de Jesus.

Dadas as boas-vindas, e depois de um momento de oração, onde foi proclamado o texto retirado do livro dos Actos dos Apóstolos relativo à conversão de S. Paulo, os catequistas foram encaminhados para duas diferentes conferências

Numa das conferências, orientada por Sérgio Pinto, leigo, catequista e mestre em Teologia Bíblica pela Universidade Gregoriana de Roma, o orador lembrou aos catequistas a importância de procurarmos responder à pergunta “Quem somos nós?”. Através de uma breve dinâmica, ajudou os destinatários a perceber que “somos filhos e não escravos” e que “é nessa condição filial que Deus nos chama a cuidar e a servir a sua Igreja”, devendo nós fazê-lo “com o mesmo entusiasmo, o mesmo zelo e, sobretudo, a mesma paixão com que Paulo o fez depois de ter sido encontrado pelo Senhor”.

Por sua vez, o Frei João Costa, sacerdote do Carmo, a quem coube conduzir o outro momento de formação, centrou-se na figura de Ananias, enviado pelo Senhor até Paulo, para o baptizar e introduzir na comunidade. Assim, o sacerdote lembrava “a importância dos catequistas serem como Ananias na vida dos seus catequizandos, obedecendo ao chamamento de Jesus e encaminhando outros para o encontro com Ele e, consequentemente, para o compromisso com o anúncio do Evangelho”.

Terminadas as conferências, foi tempo de mais um momento de oração, com uma celebração de envio, onde os catequistas puderam “reafirmar o seu compromisso de se deixar vencer pela Graça, isto é, de se deixar iluminar pela Luz de Cristo, que apaga todas as nossas cegueiras, procurando viver como ‘engraçados’ semeadores da Esperança”.

A tarde terminou com o lanche, em ambiente festivo, de partilha e de alegre convívio entre todos.