Arquidiocese de Braga -

27 agosto 2024

XXII Domingo Comum | B

Fotografia

“Escutai-Me e procurai compreender”

Celebrar em comunidade

Itinerário simbólico

Valorizar a Bíblia, que devemos escutar e procurar compreender! Esta será entronizada em local de destaque.

 

Sugestão de cânticos

[Entrada] Conduzi-me, Senhor, pelos vossos caminhos – T. Sousa

[Apresentação dos dons] Bendito seja Deus – Az. Oliveira

[Comunhão] Se cumprirdes os meus mandamentos – C. Silva

[Final] Vamos partir – F. Silva

 

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações próprias do Domingo XXII do Tempo Comum

[Prefácio] Prefácio III Dominical do Tempo Comum

[Oração Eucarística] Oração Eucarística III

 

Catequese Mistagógica

Homilia

Em princípio, deve-se dizer que a homilia é uma explicação do conteúdo central da Palavra; aplicação à vida concreta da comunidade; e implicação desse mesmo conteúdo aplicado na celebração ritual (cf. IGMR 41). 

A homilia centra-se nos textos e no mistério proclamados, está enraizada na vida e encontra o seu pleno significado na celebração do mistério de Cristo e da vida. É um discurso explicativo, uma mensagem atualizada e um evento comemorativo. Nenhum destes aspetos deve ser limitado, mutilado ou exagerado, para que a homilia não degenere e perca os contornos da sua própria natureza.

A homilia é o anúncio mais completo da boa nova, porque supõe e contém, de algum modo, as outras formas de pregação (kerigma, didaskalia, catequese), que, longe de se oporem, complementam e levam à plenitude. A homilia é, ao mesmo tempo, um anúncio (kerigma), que explica o conteúdo da fé (didaskalia), confirma a fé (catequesis) e transforma a vida (mystagogia), celebrando a própria vida da fé (leiturgia). Mas, sendo todos estes aspetos, não se pode reduzir exclusivamente a nenhum deles. E todos eles devem ser desenvolvidos em função do centro de atração ou do centro de especificidade que lhes dá vida. 

 

Procissão de entrada

Valorize-se a procissão de entrada, usando o Evangeliário.

 

Evangelho para os jovens

“Seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre”. Facilmente nos podemos vender e prender às leis, ao comodismo, à paralexia espiritual, à aparência de bem e perder o sentido crítico. É aqui que Jesus nos adverte: “todos estes males saem do interior do homem e são eles que o tornam impuro”. O desafio de Jesus é colocar-se à escuta do coração, do interior. Como diz o poeta António Aleixo: “olhar por fora é fácil e vão, mas olhar por dentro é que as coisas são!”.

Olhemos o nosso coração: o que ele nos denuncia? O que nos prende? O que nos impede de ser livres? Falsas seguranças? Bens matérias / ídolos? Preceitos que não nos dão sentido? Olhemos para a nossa história, de modo agradecido, e reconheçamos as grandezas e as misérias! 

 

Oração Universal

V/ Caríssimos irmãos e irmãs: oremos ao Senhor, que está perto de quantos O invocam, e imploremos a sua graça em favor de todas as pessoas, dizendo (ou: cantando):

R/ Senhor, nós temos confiança em Vós. 

1. Para que os catequistas e ministros do povo de Deus acolham docilmente a Palavra da Escritura e a transmitam com alegria e clareza, oremos.

2. Para que o coração dos nossos governantes se abra mais aos apelos dos que sofrem e às tribulações dos órfãos e viúvas, oremos.

3. Para que os cristãos do mundo inteiro não se prendam às tradições meramente humanas, mas se abram à novidade libertadora de Cristo, oremos.

4. Para que a mensagem de Jesus nos lembre a todos que é do coração que nascem os vícios, os pensamentos impuros e os maus desejos, oremos.

5. Para que todos os cristãos, particularmente os jovens vivam, trabalhem e rezem pela vitalidade da nossa casa comum, como sinal de fraternidade universal, oremos.

6. Para que esta nossa assembleia dominical não se limite a ouvir a Palavra do Evangelho, mas a ponha em prática com alegria, oremos.

V/ Senhor, nosso Deus, escutai as súplicas que Vos dirigimos com fé pelas necessidades de toda a humanidade e guardai os discípulos do vosso Filho em perfeita fidelidade ao Evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Ámen. 

 

Encontrar o Pão na Palavra

Meditação Eucarística

O elemento central da Eucaristia chama-se a “Narração da Instituição”. Nela o celebrante repete com os lábios as palavras ditas por Jesus na Última Ceia e repete também os seus gestos. Essas palavras são mesmo chamadas: “Palavras consecratórias”. Os Padres da Igreja afirmam que, nesse momento, já não é o celebrante que fala, mas Cristo que, ele mesmo, clama: “Isto é o meu Corpo…”. Todavia, devemos ter presente a advertência de Cristo: “‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que Me prestam”. As palavras são importantes e nunca poderão ser modificadas, mas o celebrante, unido à assembleia, deve pôr nelas todo o seu coração para que o seu culto não seja vão.

 

Sair em missão

“Porque do interior do homem é que saem as más intenções”. Ao realizar o Exame de Consciência, pensar num aspeto da vida ou num acontecimento que será necessário corrigir ou reparar. Escolher um ou dois propósitos que possa ajudar a crescer: que sejam poucos, pequenos, possíveis e progressivos.


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B_Comum_22.doc

Pão na Palavra