Arquidiocese de Braga -

Celebrar em comunidade

Itinerário simbólico

Arranjo floral rasteiro com predomínio de verde e com as flores todas à mesma altura.

Sugestão de cânticos

[Entrada] Meu Senhor, eu Vos amo – A. Cartageno

[Apresentação dos dons] Dai-nos, Senhor, a vossa paz – F. Silva 

[Comunhão] Quem quiser ser o primeiro – Az. Oliveira

[Final] Os povos Vos louvem – A. Cartageno

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações para o Domingo XXV do Tempo Comum

[Oração Eucarística] Oração Eucarística IV com o Prefácio próprio 

[Bênção] Bênção solene para o Tempo Comum III

Catequese Mistagógica

Acolhimento

Com todo o empenho de “levar Jesus a todos” é também importante sublinhar o mistério da Incarnação. Sabendo que o caminho de Deus é o caminho da pessoa humana, vemos no acolhimento a dinâmica essencial para que o Senhor se apresente incarnado.

Termos de assumir, sempre com mais alento e alegria, que uma correta e simples humanização é a base essencial para a celebração de Jesus Cristo, único salvador do mundo. Dada a dimensão comunitária da fé, esta não pode ser apenas um conjunto de pessoas reunidas, mas tem de gerar verdadeiro encontro. A valorização do ministério do acolhimento poderá favorecer um verdadeiro espírito de família em cada comunidade cristã que se reúne para celebrar.

Acolhimento

Neste XXV Domingo do Tempo Comum, sentindo ainda o movimento próprio deste mês pós-férias de verão, valorizamos o acolhimento como elemento essencial, para que se faça sentir a nossa condição de família/comunidade e a passagem da rua para o contexto celebrativo. Pretende-se com isso assumir a verdade da comunhão fraterna que, fazendo-nos sentir a mesma e única dignidade de filhos, em Jesus Cristo, o Filho, somos chamados a fazer a experiência de abertura ao Pai que n’Ele e sob a ação do Seu Espírito nos abre à Graça!

Para isso, valerá a pena o investimento numa generosa e alegre “equipa de acolhimento”, que a todos faça sentir a alegria de celebrar e viver a fé em comunidade, em família.

Evangelho para os jovens

No Evangelho deste Domingo, apresenta-se-nos Jesus Cristo a falar da sua identidade e missão. Os discípulos não entendem o que Ele diz; resulta particularmente difícil sintonizar com o essencial da vida e da missão de Jesus Cristo.

Os discípulos, pelos vistos, não se abriram à mensagem essencial, ainda que incómoda, para discutir a lógica do poder e da importância pessoal de cada um.

Como cristãos, temos a nossa vida centrada em Jesus Cristo ou continuamos centrados e fechados em nós próprios, prosseguindo na lógica do poder, do orgulho?

Oração Universal

V/Irmãs e irmãos: com um coração de criança, oremos juntos a Deus, nosso Pai, por todos os habitantes da terra, dizendo (ou: cantando), de coração sincero:

R/Escutai, Senhor, a oração do vosso povo. 

Para que o nosso arcebispo, D. José Cordeiro, os nossos presbíteros e diáconos saibam acolher os que deles se aproximam e iluminá-los com palavras do Evangelho, oremos.

Para que os responsáveis do nosso país sejam guiados não pelo desejo de poder, mas pelo espírito de serviço, oremos. 

Para que cessem os conflitos e as guerras, seja acolhida a sabedoria que vem do alto e todos colham os frutos da justiça, oremos. 

Para que todos os fiéis se deixem libertar do mal por Deus, levem a todas as pessoas a luz do Evangelho e todos redescubram a beleza de um coração puro, oremos. 

Para que a nossa comunidade dominical, no desejo e missão de “levar Jesus a todos”, sinta os problemas de todos os que sofrem e se preocupe sobretudo com os mais frágeis e pobres, criando um verdadeiro espírito de fraternidade universal que cura o mundo, conforme o repto do Congresso Eucarístico Internacional, oremos. 

V/ Deus eterno e omnipotente, acolhei as nossas súplicas, e, a exemplo do vosso Filho, tornai-nos vossos servidores na terra, para depois vivermos convosco no Céu. Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Ámen. 

Encontrar o Pão na Palavra

Meditação Eucarística

Na procissão de entrada na Eucaristia, o sacerdote caminha em direção ao altar para celebrar o santo sacrifício, assim como Jesus foi em direção a Jerusalém, para se entregar a si próprio, morrendo na Cruz por nós. Por isso, ela não deve ser uma entrada de pompa e aparato, mas deve ilustrar as palavras do Evangelho: “quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos”. Assim, o presidente vai em último lugar, não por ser “o mais importante”, mas por ser o servo de todos. Todavia, quem vai mesmo em último lugar é um dos diáconos que, quando outro leva o Evangeliário, vai ao lado do celebrante e ligeiramente atrás, para estar mais atento e disponível para o serviço que lhe seja solicitado.

Sair em missão

“Acolher”! Eis a palavra que deve moldar o dia a dia desta semana. Incarnando verdadeiro espírito de acolhimento, assumamos a missão de contagiar a todos com a alegria de acreditar e viver na fé.