Arquidiocese de Braga -
10 julho 2025
XV Domingo Tempo Comum | C

“O que teve compaixão dele”
Celebrar em comunidade
Itinerário simbólico
Arranjo com flores de duas cores.
Sugestão de cânticos
[Entrada] Conduzi-me, Senhor, pelos vosso caminhos
[Apresentação dos dons] Onde há caridade verdadeira – C. Silva
[Comunhão] Recebemos do Senhor – M. Luís
[Final] Deus é Pai, Deus é amor – F. Silva
Eucologia
[Orações presidenciais] Orações do Domingo XV do Tempo Comum
[Prefácio] Prefácio próprio da Oração Eucarística para diversas necessidades II
[Oração Eucarística] Oração Eucarística para diversas necessidades II
[Bênção] Bênção solene para o Tempo Comum II
Catequese Mistagógica
Ritos finais: envio (missão)
Os ritos conclusivos da Eucaristia incluem diversos momentos: informações breves sobre a vida da comunidade, se forem necessárias; a bênção final, que pode ser feita de forma solene, com uma oração sobre o povo ou com outra fórmula de bênção solene; a despedida da assembleia, feita pelo diácono ou pelo sacerdote; o beijo no altar, a inclinação profunda e a saída dos ministros do altar.
A despedida da assembleia não é um simples “adeus”, mas está revestida de um sentido de envio, de missão. Os cristãos que participam na Eucaristia são enviados da missa para a missão: aqui se articula profundamente a relação entre a fé que professamos e celebramos com aquela que vivemos, ou seja, existe uma íntima conexão entre a fé e a caridade. Também a resposta da assembleia no envio – “Graças a Deus” – expressa bem a consciência de que o envio para a missão só pode acontecer com a força da bênção divina, que assiste todo o processo evangelizador, pela força e ação do Espírito Santo em todos os batizados.
Ministérios Litúrgicos
“Esta palavra está perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática”, pode ler-se no livro do Deuteronómio. Assim sendo, propõe-se que se entre e sai da celebração de modo solene, dando destaque ao Evangeliário, transportado pelo presidente da celebração ou pelo diácono.
Liturgia da Palavra
Propõe-se que a disposição interior para a Liturgia da Palavra seja feita com um cântico apropriado e um momento de silêncio. Além disso, sugere-se que se cantem a enunciação inicial e a aclamação final das leituras.
Depois da homilia, far-se-á um tempo de silêncio. Nesse momento, propor-se-á que os cristãos escrevam, num pequeno cartão entregue à entrada pela equipa de acolhimento, um compromisso para viverem a Eucaristia como missão durante a semana.
Evangelho para os jovens
Nesta ocasião do ano dá-se um fenómeno um pouco incompreensível de “abandono” das celebrações litúrgicas. Por isso, o primeiro desafio é participar, pelo menos ao Domingo, na Eucaristia. Sendo tempo de férias escolares e/ou de trabalho, porque não arriscar ir à Eucaristia todos os dias? Agora, a Eucaristia que não seja um escape para deixar de fazer o bem, mas combustível para irmos em missão evangelizadora e caritativa tal como fez o samaritano. Ele que, antes de descer aquele caminho, era mais um samaritano como outro qualquer, tornou-se “bom”, porque “arregaçou as mangas” e não teve medo de ajudar o seu próximo. É reconfortante ver na figura do “bom samaritano” a pessoa de Jesus, que dá tudo o que tem e, se mais for preciso, Ele se disponibiliza a dar. Dar do seu tempo, do seu dinheiro, dar o seu lugar no meio de transporte que o leva para casa para aí irmos nós confortáveis.
Por fim, como podemos ler no livro do Deuteronómio, “esta palavra está perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática”. Palavras belíssimas que nos dizem que Deus não está fora de nós, mas perto de nós, na nossa boca e no nosso coração, no mais íntimo do ser. Para quê procurar fora, no dinheiro, no poder, no status social, na irreverência, se nos encontramos e encontramos o Senhor na consciência de sermos filhos amados? É verdade que todos somos indivíduos, quase anónimos no meio da multidão, mas Deus não se esquece de nos amar seja em que ocasião for, tornando-nos missionários do seu amor, junto de todos.
Oração Universal
V/Irmãos e irmãs: alarguemos os horizontes da nossa oração a todos os filhos de Deus e a todas as pessoas que procuram respostas para as suas dúvidas, e peçamos fervorosamente:
R/ Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor.
1. Pelas Igrejas do Oriente e do Ocidente, para que descubram a plenitude do amor de Deus e sejam fiéis à missão que Jesus lhes confiou, oremos.
2. Pelos que não creem em Deus, para que, pela retidão e sinceridade das suas vidas, cheguem ao conhecimento do Senhor que os ama, oremos.
3. Pelos que são roubados, espancados e maltratados, e por todas as pessoas feridas em acidentes, para que encontrem um bom samaritano no seu caminho, oremos.
4. Por nós mesmos que celebramos a Eucaristia, para que encontremos a graça de procurar sempre o Senhor e de cantarmos eternamente os seus louvores, oremos.
V/ Senhor, Pai santo, dai-nos a graça de cumprir os mandamentos que imprimistes no coração humano e não deixeis que jamais nos esqueçamos de ver em cada pessoa o nosso próximo. Por Cristo, nosso Senhor.
R/ Ámen.
Envio
Propõe-se que, depois da bênção, o envio seja cantado, para sublinhar a solenidade da missão que está confiada a todos os cristãos.
Encontrar o Pão na Palavra
Meditação Eucarística
Por vezes, lê-se a parábola do Bom Samaritano como ilustrando a oposição entre o culto e a caridade. O levita e o sacerdote que não se abeiraram do homem ferido representariam a vacuidade do culto e a sua inferioridade em relação à caridade. Popularmente, esta tese traduz-se na expressão “que interessa ir à Missa se não ajudamos quem precisa”. Todavia, a Igreja sempre viu no homem ferido não um homem fisicamente ferido, mas antes alguém espiritualmente atingido pelo pecado. Por isso, o óleo e o vinho derramado nas feridas representam o Batismo e a Eucaristia que restauram a nossa natureza humana ferida e agredida por salteadores. O albergue representa a Igreja onde recebemos o Pão da Vida, remédio celeste.
Sair em missão
Ser samaritano. Primeiro, tornar presente as vezes que deixámos de fazer o bem por comodismo ou porque achávamos que nos tornaríamos impuros ao ter determinada atitude. Depois, lembrar ao longo da semana de telefonar ou estar presente com uma pessoa doente, isolada ou debilitada. Não deixar de falar com um sem-abrigo, com aquele pobre que é nosso vizinho.
Download de Ficheiros
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Pão na Palavra
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