Arquidiocese de Braga -

14 dezembro 2016

Salicus: O novo rumo da Revista de Música Litúrgica

Fotografia Ana Marques Pinheiro

"A revista tem artigos para reflectir, cânticos, livro de órgão, sala de ensaio e notícias", refere o director.

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Já conhece a revista Salicus? A primeira edição da nova revista de música litúrgica já está à venda. O Departamenmto Arquidiocesano da Comunicação Social entrevistou o Pe. Juvenal Dinis, director da revista que surge com "uma nova equipa, um novo nome, um novo rumo".

 

Como surgiu a revista Salicus?

A revista vem na sucessão da Nova Revista de Música Sacra, que terminou. Entretanto, o senhor Arcebispo incumbiu-me da missão de continuar a publicação. Deste convite do senhor Arcebispo surgiu uma nova equipa. Ele pediu também que a revista ficasse associada ao seminário, como escola de formação, como escola de futuros pastores, e também para que no futuro outros sacerdotes possam continuar este projecto. Daí surgiu uma nova equipa, e com esta nova equipa um novo nome, um novo rumo.

 

Essa nova equipa é composta por quem?

Por mim, Pe. Juvenal Dinis, pelo padre Hermenegildo Faria e pelo padre Daniel Neves, na direcção e administração. Como conselho artístico é constituída pelo professor André Bandeira, que é professor de orgão, piano, harmonia, educação musical, cultura musical, e música pastoral aqui no seminário. É também composta pelo Pe. Joaquim Félix, pelo professor João Duque e pelo professor Paulo Alvim. Somos estes sete elementos e depois procuramos pedir colaboração a outras pessoas. Para esta revista, por exemplo, pedimos ajuda ao arquitecto António Fontes, que foi quem nos desenhou a capa.

 

 

Quais são os conteúdos da revista?

A revista tem artigos para reflectir, cânticos, livro de órgão, sala de ensaio e notícias. Esta primeira edição traz um artigo sobre a comemoração dos 100 anos dos compositores Manuel Faria e Benjamim Salgado. Depois, é constituída por cânticos novos — para esta edição pedimos ao compositor Eurico Carrapatoso que nos compusesse as “Sete Alegrias” e o compositor Fernando Lapa compôs “Converteste em júbilo o meu pranto”. A secção seguinte é o “livro de órgão”, que é um capítulo que pretende trazer novos acompanhamentos, novas harmonizações, ou seja, pretende apresentar cânticos já publicados mas com outras harmonizações e composições, ou então ajudas para introduções a cânticos, conclusões, formas de ajudar os nossos organistas na sua execução. Neste caso, neste primeiro número, trouxe o “Santo”, do padre Manuel Luís, com a harmonização de Paulo Alvim, e o “Pai Nosso”, do ordinário da missa, melodia inspirada no cântico gregoriano, também uma composição do professor Paulo Alvim.

“A revista tem artigos para reflectir, cânticos, livro de órgão, sala de ensaio e notícias”

Pe. Juvenal Dinis

A “Sala de Ensaio” pretende ser um capítulo dedicado à formação, uma ajuda para os directores corais, para os salmistas, para os cantores, pretende ser um capítulo que ajude nessa formação com temas variados, que nesta edição são sobre o canto salmódico. A revista tem ainda informações acerca de concertos e eventos que irão acontecer, e traz também um concurso para potenciar e incentivar novas composições e novos compositores.

 

Referiu que esta edição da revista tem composições novas, criadas para este efeito. Vai ter sempre novas composições?

Sim, terá sempre composições novas.

 

O que é que distingue esta revista da anterior?

O grafismo é diferente, é mais “arejado”. A revista é uma continuação da anterior, mas procura alcançar outros públicos, outros compositores. A organização também está diferente, tem outros capítulos.

 

A quem se destina a revista?

O público desta revista são os coros paroquiais, os directores de coro, os conservatórios, as nossas escolas de música e também a universidade.

 

Porquê o nome Salicus?

Salicus é o nome de um neuma do canto gregoriano, portanto, o nome surgiu inspirado no canto gregoriano e também como salto para uma nova realidade.

 

A revista é de publicação semestral, mas tem uma separata anual. Em que consiste essa separata?

Esta primeira separata foi publicada no âmbito da comemoração dos 1350 anos da morte de São Frutuoso, portanto, surgiu como corolário deste aniversário. A separata tem um conteúdo com um grau de dificuldade maior. Damos-lhe o nome de separata porque está ligada à revista, mas vem em separata, que será anual.

 

Como é que as pessoas poderão adquirir a revista?

Através de assinatura, tal como funcionava com a edição anterior. Essa assinatura pode ser feita enviando e-mail para nós (salicus@arquidiocese-braga.pt). Temos também números disponíveis na livraria Diário do Minho, local onde também podem fazer a assinatura.

 

E qual é o preço?

A assinatura custa 30€ e inclui a revista e a separata, isto para Portugal e União Europeia, para outros países é 40€. A revista avulso é 18€, e a separata é 25€.