Arquidiocese de Braga -

21 outubro 2019

LOC/MTC quer “Dignificar o Trabalho na era Digital”

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DACS

Cerca de seis dezenas de militantes, dos vários grupos da diocese, aprovaram o plano de acção, actividades e orçamento para o ano pastoral 2019/2020.

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A LOC/MTC – Liga Operária Católica/ Movimento de Trabalhadores Cristãos da Arquidiocese de Braga esteve reunida em Assembleia Diocesana no dia 19 de Outubro de 2019, no Centro Cultural e Pastoral Diocesano de Braga, e já decidiu as suas suas linhas orientadoras para o próximo ano pastoral.

“Dignificar o Trabalho na era Digital” será o principal objectivo deste Movimento que viu a sessão de abertura ser presidida por D. Nuno Almeida, bispo Auxiliar de Braga. Estiveram também presentes como convidados o coordenador nacional da LOC/MTC, Américo Monteiro, e o vice-coordenador diocesano do Porto, Guilherme Costa.

Cerca de seis dezenas de militantes, dos vários grupos da diocese, aprovaram o plano de acção, actividades e orçamento para o ano pastoral 2019/2020. Aprovaram ainda o relatório de actividades e contas do exercício do ano anterior e partilharam a forma como irão concretizar os planos de acção.


Seguiu-se um espaço de formação orientado pelo padre Jorge Vilaça, Director do Departamento diocesano da Pastoral da Saúde sobre “O Trabalho na Era Digital e a realização do ser humano”.

O sacerdote afirmou que o digital faz parte do quotidiano e que tem salvado muitas vidas, lembrando para isso as máquinas utilizadas pela medicina. Sobre o trabalho ao Domingo também apelou a uma mudança de paradigma.

"Das conclusões do órgão máximo da LOC/MTC na Arquidiocese, destaca-se o seguinte: a evolução tecnologica da era digital, a inteligência artificial, a robótica, são uma realidade; a sua aplicação no âmbito do trabalho, provoca insegurança; o trabalho temporário e as ameaças de desemprego são constantes; há dificuldade em acompanhar a velocidade das novas tecnologias; fomenta-se o emprego em casa, ou à distância; as leis continuam a facilitar às empresas a flexibilidade dos trabalhadores, a precariedade e os turnos rotativos, para obterem rentabilizações máximas dos investimentos. Tudo isto a juntar à concentração da riqueza, um fenómeno que se tem vindo a tornar «normal»", refere a LOC em comunicado.

O Movimento continua a assumir preocupação com uma justa distribuição da riqueza produzida em Portugal, continuando a exigir políticas sociais justas e a fomentar a sua sustentabilidade com a partilha das “mais valias” das empresas.

A assembleia encerrou com a concelebração da eucaristia presidida pelo padre Jorge Vilaça e concelebrada pelo padre Manuel Simões, assistente nacional, e o diácono José Maria Costa, assistente diocesano.