Arquidiocese de Braga -

Sob o olhar amoroso e sob o manto materno da Senhora da Conceição, vivemos este feliz encontro de famílias, ou seja, da comunidade alargado dos nossos Seminários. É um dia especial no nosso caminho de Advento, em que brilha a estrela de Maria Imaculada Conceição, “sinal seguro de esperança e alegria para todos.

1. Palavra proclamada, nesta Solenidade, conduz-nos à origem do bem e do mal. Tanto a primeira leitura, do Livro do Génesis, como o Evangelho de S. Lucas são duas passagens decisivas na História da Salvação:

Génesis fala-nos do primeiro NÃO, o não das origens, o não humano, quando o homem preferiu olhar para si mesmo e não para o seu Criador; quis agir sem depender de ninguém, preferiu ser autossuficiente ou dono em vez de se reconhecer como dom. Em suma, tentativa de ser deus de si mesmo. Assim, perdeu a comunhão com Deus, rompeu a comunhão com o próximo e tem medo, esconde-se.

É o diagnóstico da nossa condição humana sujeita à tentação e ao pecado. Porventura, a grande ilusão da nossa cultura é: quanto mais autónomo mais feliz sou! Quanto mais afirmares o teu eu mais êxito terás!

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