Arquidiocese de Braga -

D. Jorge Ortiga afirmou, na abertura do ano judicial do Tribunal Eclesiástico, que esta instituição tem que ser “cada vez mais consciente, responsável e escrupuloso com a aplicação das orientações canónicas”. 

Na sessão solene, o Arcebispo de Braga referiu também “a importância de olhar para as famílias com outras perspectivas e com o sentido da fé”, no sentido de criar “condições para que o viver em família proporcione a felicidade e o seio familiar seja o espaço de amor para todos os membros”.

Também no papel de moderador do Tribunal Eclesiástico, D. Jorge Ortiga destacou – inspirado por palavras do Papa Francisco – a necessidade de empenho de todos os tribunais da Província Eclesiástica de Braga “num trabalho em modo sinodal que deve tocar a pastoral familiar e os serviços diocesanos, as paróquias e todos cristãos”, para que todos se sintam “dignos de iluminar os outros”.

O Pe. Mário Martins, vigário judicial, lembrou que “urge uma maior consciencialização de todos, pois exige-se uma maior capacidade de estarmos ao lado dos reais problemas das pessoas e ajudarmos, em tantas circunstâncias, à sua reconciliação.”

“Destaca-se a exigência de colaboração a todos os níveis e nos mais diversos âmbitos da vida eclesial, como, por exemplo, no caso do acompanhamento das famílias, com a Pastoral Familiar, para a formação e preparação dos casais, apostando na catequese pré e pós-matrimonial, num suporte perante as dificuldades e crises e também no acompanhamento nas situações ditas irregulares”, desenvolveu o sacerdote.