Arquidiocese de Braga -

A Cáritas Portuguesa e toda a rede nacional Cáritas associaram-se ao Dia Mundial dos Pobres, assinalando-o com o início da iniciativa anual “Operação 10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz”.

“O dia 15 de Novembro é o dia em que se celebra o Dia Mundial dos Pobres e é também o dia em que lançamos a nossa campanha anual do advento - 10 Milhões de Estrelas, um Gesto pela Paz. Mais do que nunca, a mensagem associada à comemoração deste dia - «Estende a tua mão ao pobre» – reflete o pedido de ajuda tão necessário neste momento de crise social que vivemos”, afirma Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa.

Para além das diferentes actividades, durante os próximos meses todos os que quiserem juntar-se à Cáritas poderão adquirir uma vela, pelo valor de 2€, nas Cáritas diocesanas, escolas e paróquias aderentes e nas lojas Pingo Doce, parceiro desta acção.

65% das verbas recolhidas destinam-se a apoiar a acção de cada Cáritas diocesana no trabalho de apoio às pessoas necessitadas. Os restantes 35% são canalizados para o apoio às vítimas da pandemia de covid-19, provocada pela propagação do vírus SARS-CoV-2. 

As verbas angariadas nas 3 edições passadas das velas solidárias, reverteram para Moçambique em 2019, para a Venezuela em 2018 e para Portugal (Incêndios) em 2017. A operação 10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz é implementada desde 2003 em Portugal com dois objectivos: sensibilizar para o valor da paz e canalizar donativos para países com dificuldades reais.

Entre Abril e Outubro de 2020, a Cáritas Portuguesa apoiou perto de seis mil pessoas em dificuldades devido à covid-19 no âmbito da campanha “Inverter a curva da pobreza” – um número que acresce aos pedidos recebidos pela Cáritas num contexto anterior ao da pandemia.

Apesar das necessidades ao nível alimentar que a rede nacional Cáritas continua a proporcionar às famílias, a Cáritas é cada vez mais uma das principais organizações na resposta financeira a pedidos concretos, destacando-se o apoio ao pagamento de despesas de rendas para habitação (61%), de despesas relacionadas com a saúde, como a aquisição de medicamentos e realização de exames médicos (17%) e ao pagamento de despesas relacionadas com a eletricidade (11%).