Arquidiocese de Braga -
28 outubro 2021
Papa recebe Joe Biden amanhã
DACS com Agência Ecclesia/Reuters/NYTimes
Joe Biden dirige-se a Roma para participar na Cimeira de Líderes do G20, que tem lugar durante o fim-de-semana, antes de se dirigir a Glasgow, na Escócia, para a conferência sobre alterações climáticas, a COP26.
O Papa Francisco vai receber para uma audiência esta sexta-feira, dia 29 de Outubro, no Palácio Apostólico do Vaticano, Joe Biden.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, explicou que o líder da Igreja Católica e o presidente dos Estados Unidos da América (EUA) vão “discutir o trabalho conjunto, em esforços baseados no respeito à dignidade humana fundamental, incluindo o fim da pandemia de Covid-19, enfrentando a crise climática e cuidando dos pobres”.
Joe Biden dirige-se a Roma para participar na Cimeira de Líderes do G20, que tem lugar durante o fim-de-semana, antes de se dirigir a Glasgow, na Escócia, para a conferência sobre alterações climáticas, a COP26.
É provável que Biden chegue à COP26 sem ter medidas aprovadas para mostrar aos restantes líderes mundiais. O pacote inicial de medidas sociais e ambientais, avaliado em cerca de 3,5 biliões de dólares (3 biliões de euros) encontrou resistência entre alguns dos legisladores do Partido Democrata.
O novo plano, que está a ser apresentado esta quinta-feira no Congresso norte-americano, está estimado em 1,85 biliões de dólares de gastos e coloca 555 mil milhões de dólares apenas e só para combater as alterações climáticas – para além de 165 mil milhões para reduzir o custo de seguros de saúde e aumentar a cobertura de alguns programas nacionais e 150 mil milhões para construir um milhão de habitações acessíveis, entre outras medidas sociais.
Em Janeiro, Francisco enviou uma mensagem para a tomada de posse do chefe de Estado norte-americano, pedindo atenção aos pobres e aos que “não têm voz” na sociedade.
A 15 de Setembro, no final da viagem à Hungria e Eslováquia, o Papa foi questionado sobre alguns bispos dos EUA quererem negar a Comunhão ao presidente Biden e outros responsáveis que apoiam leis favoráveis ao aborto, tendo rejeitado qualquer aproveitamento político nesta matéria.
“O problema não é teológico, que é simples, mas é pastoral, como é que nós bispos administramos pastoralmente este princípio. Se olharmos para a história da Igreja, veremos que sempre que os bispos não administraram um problema como pastores, posicionaram-se do lado político”, disse Francisco, apontando na direcção da abordagem pastoral.
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