Arquidiocese de Braga -

25 janeiro 2022

Francisco pede aproximação entre Igrejas cristãs

Fotografia Vatican Media

DACS

A celebração na Basílica de São Paulo Fora dos Muros marcou o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

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O Papa Francisco encerrou esta terça-feira a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos com um pedido de aproximação entre as várias Igrejas cristãs, olhando para o que há de comum.

A celebração na Basílica de São Paulo Fora dos Muros marcou o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e contou com a participação de nove representantes das Igrejas e comunidades cristãs presentes em Roma – como o Patriarca Ecuménico de Constantinopla e o Arcebispo da Cantuária, entre outros.

Francisco afirmou que é necessário “mudar de estrada” e inverter a rota dos nossos hábitos e conveniências para encontrar o caminho que o Senhor nos mostra, o caminho da humildade, da fraternidade, da adoração”.

O líder da Igreja Católica desejou que não haja cansaço de rezar uns pelos outros e uns com os outros” e pediu uma atenção particular aos mais pobres.

Na homilia, Francisco deixou um convite à unidade entre as várias tradições e experiências cristãs, explicando que “o Senhor deseja que confiemos uns nos outros e caminhemos juntos, não obstante as nossas fraquezas e pecados, apesar dos erros do passado e das feridas recíprocas”, acrescentou Francisco.

O Papa realçou a importância da oração no caminho para a “plena comunhão”, deixando de parte as “políticas do mundo” e pedindo a Deus a “coragem da humildade, único caminho para chegar a adorar a Deus na mesma casa, ao redor do mesmo altar”.

O pontífice centrou a reflexão na figura dos Magos, que seguiram a estrela até Belém para adorar Jesus recém-nascido, e exortou a que todos sigam também a estrela de Jesus”, não se deixando distrair pelos fulgores do mundo, estrelas cintilantes, mas cadentes” nem por “modas passageiras”.

Antes do momento de oração, Francisco dirigiu-se até junto do túmulo de São Paulo, onde permaneceu em silêncio, acompanhado pelo cardeal Kurt Koch e o metropolita Policarpo Stavropoulos.