Arquidiocese de Braga -

À semelhança do que já acontecia até ao eclodir da pandemia, a Equipa Arciprestal de Barcelos da Pastoral Vocacional e Missionária vai continuar a concentrar a sua atenção, em cada Ano Pastoral, sobre uma vocação em particular.

Após as opções de vida matrimonial, sacerdotal e missionária, o presente ano será dedicado – na Semana de Oração pelas Vocações, nomeadamente a 7 de Maio – à vocação à vida contemplativa.

Intitulada "Um apelo à intimidade com Deus – descomplicando a vida contemplativa", a actividade, dirigida a grupos de jovens, 10ºs anos de catequese e agrupamentos de escuteiros, desenvolve-se nesse dia, a partir das 14h00, nas instalações da Comunidade de Santo António/Capuchinhos, no centro da cidade.

A Equipa pretende desmistificar a ideia de que "a vida de clausura não serve para nada", contando com a participação de duas monjas beneditinas (a Madre Superiora e a Monja Hospedeira do Mosteiro de Santa Escolástica, em Roriz, Santo Tirso), que animarão um breve diálogo introdutório a um trabalho de grupo/em grupos, para o qual serão indicadas diversas pistas/perguntas e que será animado pelos membros da Equipa.

"A ideia é criar um «efeito boomerang», com pro-vocações lançadas de um lado e de outro - o que, inclusive, pode levar à inversão dos momentos: primeiro os grupos, depois a breve exposição e diálogo com as Irmãs", explica o Pe. Miguel Miranda, em nome da Equipa da Pastoral Vocacional e Missionária.

Posteriormente, será visto o filme "Os três monges rebeldes", que trata da "revolução cisterciense", seguindo-se um lanche entre os presentes.

"No final, os participantes poderão apreciar a variedade dos produtos conventuais produzidos nos mosteiros de ramo feminino e masculino, divulgação a que se dedica a organização Adoramus, que dispõe também de uma interessante iniciativa – as «caixinhas de oração» – que permitem a quem o pretender solicitar aos monges e monjas de algum mosteiro que rezem por uma sua intenção particular", explica o sacerdote.

Através de um formulário enviado aos párocos e responsáveis de sector, a Equipa poderá ter uma ideia mais aproximada da tipologia dos participantes, bem como do seu número, informações fulcrais a uma boa organização logística da actividade.

A participação, quer dos grupos, quer dos agentes pastorais/coordenadores, quer dos párocos é entendida pela Equipa como urgente, na medida do "estado permanente de missão" (EG 25) a que todos são chamados.