Arquidiocese de Braga -
17 maio 2022
Igreja de Hong Kong “extremamente preocupada” com a “segurança” do Cardeal Zen
DACS com Vida Nueva Digital
Diocese asiática reivindica “liberdade religiosa” e “Estado de Direito” após a prisão do cardeal de 90 anos por defender uma fundação pró-democracia.
É a reflexão que a Igreja de Hong Kong lança após a prisão por várias horas do cardeal, ocorrida na quarta-feira passada, por uma suposta “conspiração” estrangeira ao defender a Fundação de Ajuda 612, uma instituição de caridade que foi fechada por ajudar financeira e legalmente críticos do regime chinês.
Através de um comunicado, a diocese liderada pelo jesuíta Stephen Chow Sau-yan lembrou às autoridades locais que defenderam sempre “o Estado de Direito”.
“Confiamos que no futuro continuaremos a gozar de liberdade religiosa em Hong Kong ao abrigo da Lei Básica”, pode ler-se num texto oficial diplomático, mas contundente.
De acordo com a justiça
No comunicado, tanto a polícia quanto os tribunais são instados a “tratar o caso do Cardeal Zen de acordo com a justiça, levando em consideração sua situação específica”.
Enquanto isso, o Cardeal Zen optou pelo silêncio.
Através de sua página no Facebook, o bispo Stephen Chow Sau Yan esclareceu o motivo dessa decisão. “Falei com o cardeal Zen. Ele disse-me para dizer aos seus amigos que está bem. Não é para se preocuparem. E deseja que tenhamos uma abordagem discreta com ele”.
Artigo de José Beltrán, publicado em Vida Nueva Digital a 16 de Maio de 2022.
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