Arquidiocese de Braga -

12 julho 2023

D. José Cordeiro pede orações pela paz na Europa

Fotografia

DM - Jorge Oliveira

Arcebispo presidiu à celebração do Dia de S. Bento

\n

Na Eucaristia celebrativa do dia de S. Bento, proclamado pela Igreja como padroeiro da Europa, o Arcebispo Metropolita de Braga convidou os peregrinos a rezarem pela paz no Velho Continente, sobretudo na Ucrânia, mas também pela paz no coração das pessoas.

“Como S. Bento aprendamos a ser artesãos da paz, do perdão, da hospitalidade, da fraternidade”, incentivou o prelado.

O Arcebispo desafiou ainda a por em prática a regra de S. Bento, “Reza e Trabalha”, que tem mais de 1400 anos, e no seu entender “continua atual”, e também a ler e a estudar.

“Estudar não é só ler os livros, mas é ler a natureza, ler o coração humano, ler a realidade que vivemos, ler os sinais dos tempos, ler também a realidade à luz da Palavra de Deus e a Palavra de Deus também encarnada na própria realidade da vida pessoal, da vida familiar, na vida da sociedade, na vida da Igreja”, explicou.

No dia em que se ficou a conhecer o novo presidente da Irmandade de S. Bento da Porta Aberta,

D. José Cordeiro agradeceu o serviço de D. Roberto Mariz na Arquidiocese de Braga – vai para a Diocese do Porto depois de ser ordenado bispo no dia 23 de julho na Sé de Braga – e fez votos para que o santuário de S. Bento da Porta Aberta continue a fazer jus ao nome.

“A igreja é chamada a ser porta aberta, que acolhe a todos, de modo especial aqueles que mais precisam, aqueles que mais necessidade têm da luz, da fé, da luz, da esperança e da caridade”, lembrou.

O ex-presidente da Irmandade, D. Roberto Mariz, disse que tentou fazer, com toda a equipa que o acompanhou, o melhor pelo santuário de S. Bento da Porta Aberta,  que “é muito relevante” não só na Arquidiocese de Braga como no país. 

“Nestes anos procurei com os membros da Irmandade um bocadinho melhor, tendo a fé como ponto central, para que os peregrinos e romeiros se sintam aqui bem acolhidos e com gosto de voltar. Procuramos que as portas se mantivessem abertas, quer para entrar, quer para ir em saída como pede o Papa Francisco”, disse.

A concluir a sua missão no santuário, D. Roberto Mariz apresentou um livro sugestivo, “São João Gualberto, Herói do Perdão – Relatos de uma vida transformada pela coragem de perdoar”, da autoria de

D. Robson Medeiros Alves, OSB. Há já algum tempo que a Irmandade tinha intenção de colocar este obra em evidência no santuário, pois testemunha a vida de um monge beneditino que resistiu ao impulso de vingança do assassinato do irmão, perdoando a quem o matou.

“A dimensão do perdão é uma riqueza enorme. O perdão regenera, transforma, ressuscita, renova as pessoas. Importa neste tempo não perdermos isso como vivência da nossa fé”, notou D. Roberto Mariz.