Arquidiocese de Braga -
24 julho 2024
Fiéis exortados a ser testemunho na Peregrinação Arciprestal ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo
Departamento Arciprestal de Comunicação Social
“Revitalizar-se na comunhão e na união com Jesus” para ser, junto dos irmãos, testemunho “da misericórdia de Deus”, foi o desafio deixado a todos os fiéis aquando da Peregrinação Arciprestal ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, Vila Nova Famalicão, no domingo passado, dia 21 de julho.
O momento alto desta festa teve lugar da parte da manhã, com a Peregrinação desde a Igreja Paroquial até ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, uma longa procissão acompanhada pela fanfarra dos escuteiros e com a participação de várias paróquias do Arciprestado de Famalicão, que se fizeram representar, integrando-a com alguns símbolos e estandartes.
À chegada ao recinto do Santuário foi celebrada uma missa campal, presidida por D. Delfim Gomes, Bispo Auxiliar de Braga. Esta celebração contou ainda com a presença do pároco de Lemenhe, o Pe. Vítor Sá, um diácono permanente, assim como de algumas entidades civis.
Perante um elevado número de fiéis que se quiseram deslocar ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, o presidente da celebração, salientou na homilia que, “Jesus é o ponto de partida, mas também o ponto de chegada da nossa missão comum que nos vem do nosso batismo”, defendendo ainda que “a missão é Jesus” e nós, como outrora os apóstolos, “somos, simplesmente, testemunhas dessa missão”.
Deste modo, evocando o Evangelho antes proclamado, o prelado destacou que, como as pessoas que corriam atrás de Jesus, também nós temos “fome de vida e de esperança” e é em Jesus que “readquirimos força e coragem para o nosso caminhar”. A propósito, lembrou as “tantas situações de injustiça dos nossos dias”, “tantas ovelhas que ninguém cuida”, referindo “os migrantes, os doentes, as pessoas que vivem em instituições e que ninguém visita, as vítimas da guerra, da violência e do ódio”, reforçando que “a comunidade cristã tem obrigações para com estes irmãos”. Somos desafiados a “ter o mesmo olhar de Jesus e sentir compaixão pelos outros”, para que, como Ele, sejamos “profetas da esperança que anuncia o amor de Deus a todas as ovelhas, não deixando manipular o rebanho”.
D. Delfim enfatizou que “a Igreja, marcada pela fraternidade e que se alimenta da Eucaristia, deve ser a casa do Senhor, ‘hospital de campanha’, como refere o Papa Francisco, onde os magoados podem experimentar a misericórdia de Deus”. Como tal, precisamos sempre “de estar a sós com o Mestre, aprofundar a comunhão com Ele, pois Jesus é o princípio e o fundamento da nossa missão comum”.
Em jeito de conclusão, o Bispo Auxiliar confiou a Maria os quatro novos sacerdotes diocesanos que na tarde daquele mesmo dia seriam ordenados em Braga, pedindo que “o Bom Pastor cuide deles com amor” e que “a Senhora do Carmo os cumule com as suas graças e as suas bênçãos”.
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Departamento Arciprestal da Comunicação Social-Famalicão
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