Arquidiocese de Braga -

4 novembro 2024

Dia do Irmão do Sameiro teve convívio e oração pelos mortos e Seminários

Fotografia Francisco de Assis

DM - Francisco de Assis

 A Confraria de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga, celebrou ontem um dos seus dias maiores, o “Dia do Irmão”. Tal como nos anos anteriores, o programa do evento teve convívio entre os irmãos vivos, nomeadamente através do tradicional magusto; e oração de vésperas e eucaristia de sufrágio pelas almas daqueles que já partiram, sem se esquecer também os Seminários, cuja semana começou ontem. 

Este ano, o Dia do Irmão da Confraria do Sameiro foi enriquecido com a inauguração da exposição “Santuários Marianos de Portugal, que vai estar patente na cripta do Sameiro até 8 de dezembro.

Depois da inauguração, os irmãos e o povo que esteve na cerimónia na Cripta seguiram para a Basílica, onde participaram na oração de Vésperas, em sufrágio pelos irmãos que já partiram; e depois na eucaristia, presidida pelo cónego José Paulo Abreu, presidente da Confraria de do Sameiro; concelebrada pelo padre Delfim Pinto Coelho, reitor do Santuário e pelo monsenhor Ferreira da Costa.

Na homilia, o celebrante enunciou os propósitos do Dia do Irmão, que passa por reforçar os laços de fraternidade entre os irmãos, ou seja, «conviver com os vivos»; mas também rezar pelos irmãos vivos e falecidos. 

José Paulo Abreu salientou ainda a «gratidão»  por todos quantos, generosamente, contribuíram para a construção do santuário mariano. 

Os seminários e os seminaristas também estiveram, uma vez mais, na mente e na oração dos Irmãos da Confraria do Sameiro. Afinal, recordou o cónego José Paulo Abreu, não há missas e sacramentos sem padres. Deseja que os sacerdotes sejam  comprometidos com a Igreja, com Deus e com os irmãos. O presidente da celebração incentivou os presentes e os responsáveis da Igreja que estejam atentos e disponíveis para ajudar os jovens seminaristas a serem padres, que sejam «estímulos» para os sacerdotes.

Até porque, enfatizou, ajudar os outros faz parte do principal Mandamento que interessa, ou seja, “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos». Lembrou que Jesus, o Sumo Sacerdote, veio simplificar as leis, reduzindo os 613 mandamentos dos Judeus, para apenas dois, baseados no amor a Deus e ao próximo.

Depois do alimento da alma, os irmãos dirigiram-se à colunata do Sameiro para um magusto/convívio, animado pelos “Sinos da Sé”.

Vale a pena salientar, para satisfação da Confraria, a grande participação popular nas iniciativas realizadas ontem, no âmbito do Dia do Irmão.