Arquidiocese de Braga -

27 maio 2025

História da “Irmandade de Nossa Senhora das Dores e Santa Anna dos Congregados” é contada em livro

Fotografia DR

Basílica dos Congregados

A Irmandade de Nossa Senhora das Dores e Santa Anna dos Congregados e a reitoria da Basílica dos Congregados convidam para o lançamento e apresentação do livro “Irmandade de Nossa Senhora das Dores e Santa Anna dos Congregados”, da autoria de Alexandra Pereira de Castro, presidente da Irmandade, que tem lugar no próximo sábado, dia 31 de maio, às 14h30, na Basílica dos Congregados, no centro histórico de Braga.

A sessão conta com a presença de D. José Cordeiro, Arcebispo Metropolita de Braga, autor do prefácio da obra, e com a apresentação a cargo do Pe. Paulo Alexandre Terroso Silva, Reitor da Basílica.

O livro “é um verdadeiro tributo de gratidão aos irmãos, vivos e falecidos, que ao longo dos séculos construíram a história desta Irmandade. Nele se perpetua a memória de gerações que, humildes ou ilustres, unidos pela devoção a Nossa Senhora das Dores, ajudaram a moldar o tecido espiritual, artístico e social da cidade de Braga”, destacam os organizadores. 

Como escreve a autora, trata-se do “Livro da Gratidão. O Livro dos Irmãos.” A obra faz justiça à riqueza escondida nos arquivos da Irmandade, trazendo à luz documentos, nomes e percursos que, sem este trabalho, permaneceriam no silêncio dos séculos. É também um contributo valioso para a história local, para a sociologia religiosa e para o reconhecimento do papel insubstituível da piedade popular.

Neste momento em que a Basílica dos Congregados foi recentemente integrada nas Rotas do Norte — nomeadamente na Rota “Barroco a Norte” e Rota “Órgãos a Norte” — o livro reforça o compromisso da Irmandade com a preservação da memória e com o acolhimento de todos os que a visitam, rezam e participam na sua missão.

A autora, Alexandra Pereira de Castro, tem-se distinguido por uma escrita enraizada e sensível, onde genealogia, memória e património se entrelaçam com notável rigor e delicadeza. Desde a sua estreia com História e Genealogia Familiar – Famílias Convergentes do Visconde de Vila Nova de Famalicão (2012), passando pelo comovente Memorial do Cemitério de Monte d’Arcos de Braga (2016), pela evocação histórica de Jerónimo de Sousa Louro e o Monumento de São Frutuoso de Montélios (2018), até à marcante galeria de Grandes Vultos de Braga dos Séculos XVIII e XIX (2019) e à íntima e poética reflexão de Genealogia das Coisas, um Baú de Memórias (2021), Alexandra Pereira de Castro tem vindo a construir uma obra coerente e profundamente humanista, que resgata nomes, histórias e lugares do esquecimento, devolvendo-lhes o seu lugar na memória coletiva.

A entrada é livre. Todos são bem-vindos a participar nesta celebração da fé, da história e da memória partilhada.