Arquidiocese de Braga -

Foi com uma mensagem de esperança que centenas de jovens peregrinos saíram, ao final da tarde de ontem, do Santuário do Sameiro, rumo a uma memorável experiência que se prolonga até 5 de agosto. Trata-se da peregrinação jovem ao Jubileu, que tem como destino Roma, em Itália.

Ao longo da tarde, os jovens foram chegando ao Santuário onde, por entre lágrimas e sorrisos, se foram despedindo dos familiares. Já no interior da Cripta, foram recebidos e abençoados pelo Arcebispo Metropolita de Braga, que considerou o momento «emocionante e muito marcante», «sob o olhar da Senhora do Sameiro». «Tenho pena de não me juntar nos autocarros», gracejou.

À margem, D. José Cordeiro vincou que estes jovens «não são turistas que vão conhecer Roma» e lembrou que o «significado maior desta bênção» se deve ao facto de todos eles serem «peregrinos da esperança». «São alguém que, a uma distância grande das suas casas, das suas terras, podem, depois, ao voltar, ter um outro olhar sobre a sua casa, a sua paróquia, o seu movimento, o seu grupo e sobre a nossa Arquidiocese de Braga», referiu, salientando a importância da partilha com jovens de outras culturas, línguas e países, para que «possam renovar na esperança e na alegria da pertença a Cristo e à Igreja».

Paula Oliveira, responsável pelo grupo de S. Martinho de Candoso, Guimarães, já é “repetente” neste tipo de experiências, depois de ter participado, com o mesmo grupo, na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, há dois anos, e de, no ano passado, tere, feito o caminho espiritual a Santiago, que considerou «todo um caminho de preparação para este jubileu jovem em Roma». «É já uma caminhada de três anos e estamos muito felizes e expectantes», confessou, salientando que «os jovens estão muito animados, com muita esperança e alegria». «No fundo, esperamos que este jubileu frutifique no coração de todos aqueles que nele participam para que não percamos a esperança de todos os dias trabalharmos para um mundo melhor e enquanto cristãos», afirmou.

Inês Fernandes, uma das jovens do grupo de S. Martinho de Candoso, deu o seu testemunho: «eu acho que vai ser tão bom ou melhor do que as jornadas [JMJ]. Acho que vai ser uma experiência mesmo boa e certamente que vai ficar para a minha vida. Contactar com gente de todo o mundo é algo inesquecível», disse.