Arquidiocese de Braga -

18 novembro 2024

Mais de 200 jovens participaram no Seminário de Portas Abertas

Fotografia Francisco de Assis

Francisco de Assis - DM

Entre os dias 9 e 16, provenientes de toda a Arquidiocese de Braga

Cerca de 130 jovens da Arquidiocese de Braga, maioritariamente do Arciprestado de Barcelos, participaram este sábado no segundo dia da “Prova dos 9”, Seminário de Portas Abertas. Nos dias 9 e 16, participaram mais de 200 jovens que pelo menos se predispuseram a inquietar sobre vocação, mas sobretudo sobre o sentido da vida.

A iniciativa realizou-se no âmbito da Semana dos Seminários.

Assim, no sábado à tarde, no Largo de São Tiago, junto ao Seminário Maior, em Braga, os jovens foram acolhidos pelo padre Pedro Sousa, formador do Seminário Conciliar, auxiliado por alguns seminaristas. Foi o chamado «quebra-gelo», permitindo que, através de brincadeiras, os jovens interagissem, abraçassem, saltassem. Ou seja, começarem a conhecer-se.

Depois, entraram para o interior do Seminário, para conhecerem as instalações, mas principalmente saber como vivem os seminaristas.

O padre Pedro Sousa explicou ao Diário do Minho Minho, a razão da iniciativa: «A iniciativa chama-se “A prova dos 9”. A ideia é convidar os jovens a virem ao seminário, a visitá-lo e a fazerem a prova dos 9 daquilo que nós tentamos dizer de uma casa aberta, disponível para tantos jovens que possam conhecer tudo aquilo que nós dizemos acerca do seminário, que possam vir cá e conhecer. Mais do que o edifício, conhecer os seminaristas, aquilo que é o projeto. Outro intuito também desta atividade é, porque foi pensada com os jovens, com o intuito de abordar aquelas que são as dúvidas, às vezes inquietantes, outras vezes até inconvenientes, acerca do sentido da vida».

Perguntas como qual é o meu sentido da vida? Por quem dou a minha vida? A quem serve a minha vida? «E procuraremos hoje, através de três momentos, não procurar respostas, mas pelo menos inquietar», explicou.

Esta reflexão foi feita em três momentos, depois do quebra-gelo no acolhimento: a parábola da pérola preciosa. «Queremos que eles façam também um exercício para perceber qual é a sua pérola preciosa»; uma partilha em pequenos grupos, com três perguntas, inquietantes, para, em grupo, partilhar, discutir e ouvir aqueles os ecos dos outros grupos; depois do jantar, ouviram testemunhos de quatro jovens, dentro das faixas etárias dos participantes, na linguagem deles.

Se captar vocações, tanto melhor, mas o objetivo é, acima de tudo, inquietar, provocar.