Arquidiocese de Braga -

Celebrar em comunidade

Itinerário simbólico

Num local de destaque, estarão visíveis para todos as pegadas da caminhada para o ciclo litúrgico da Páscoa, com o passo “Paz”.

Sugestão de cânticos

[Entrada] Anunciai com voz de júbilo – Az. Oliveira

[Rito de aspersão] Vós que fostes batizados – F. Santos

[Glória] Glória a Deus nas alturas – A. Cartageno

[Apresentação dos dons] Senhor, quebrastes os laços da morte – M. Simões

[Comunhão] Vós sereis meus amigos – M. Luís

[Final] Bendita e louvada seja– M. Simões

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações do Domingo VI da Páscoa

[Prefácio] Prefácio Pascal V

[Oração Eucarística] Oração Eucarística III

[Bênção] Bênção solene para o Tempo Pascal

Ministérios Litúrgicos

Na Igreja também há conflitos e tensões, mas Ela deve ser um modelo de como se encontram soluções. No mundo, procuram-se aliados, descreditam-se opositores, fazem-se calar vozes incómodas, vê-se quem grita mais alto e até se eliminam adversários. Na Igreja, deve-se caminhar em comum, recorrendo às instâncias de comunhão. Nas comunidades, os MEC devem também ser ministros desta comunhão eclesial.

Evangelho para os jovens

«Faremos nele a nossa morada». Cada ser humano é templo de Deus. Ao encararmos cada pessoa com quem nos cruzamos, somos convidados a reconhecer alguém a quem somos chamados a aproximar-nos, porque nessa pessoa reconhecemos o rosto de Cristo. Porque Cristo é a nossa Paz, então a relação que estabelecemos uns com os outros deve ser marcada pelo estilo fraterno e pacífico, “desarmado e desarmante” (Papa Leão XIV).

Dinâmica da Páscoa

A seguir à homilia, toda a assembleia será convidada a rezar a oração que está prevista para este VI Domingo da Páscoa, na pagela em forma de pegada que será entregue a toda a assembleia:

Senhor,

faz de nós semeadores da Tua paz: 

na família,

no trabalho,

nas redes sociais,

no nosso grupo de amigos. 

Confirma os nossos passos, 

ajuda-nos a sair em missão, 

deixando florescer a Tua paz, 

levando-a a todos. 

Oração Universal

V/Irmãs e irmãos: oremos a Deus, nosso Pai, para que nos envie a sua paz e o seu Espírito e nos ensine a permanecer no seu amor, dizendo, com fé:

 R/Mandai, Senhor, o vosso Espírito. 

1. Pela Igreja, templo santo de Deus vivo, esposa de Cristo, resplandecente de beleza e de graça, que ensina à humanidade o caminho da verdade, oremos.

2. Pelo Papa Leão XIV, pelos bispos, presbíteros e diáconos, pelos fiéis que dão testemunho do Evangelho e pelos que estão atentos à voz do Espírito, oremos.

3. Pelos que lutam pela paz em toda a terra, pelos que acreditam que a paz é possível e por aqueles que a imploram sem cessar, oremos.

4. Pelos que acreditam que a violência pode ser vencida, pelos que buscam a paz de Cristo e a dão aos outros e por todos aqueles que a não têm, oremos.

5. Pelos que, na nossa comunidade em processo de renovação espiritual e pastoral, guardam a palavra de Jesus, por todos os que O amam e O adoram e por aqueles que se perturbam e têm medo, oremos.

   V/ Deus fiel e cheio de misericórdia, que prometestes vir habitar com o vosso Filho no coração dos que guardam a sua palavra, dai-nos a graça de nos sentirmos, desde agora, cidadãos da nova Jerusalém, cidade santa. Por Cristo, nosso Senhor.

   R/ Ámen. 

    

   Comunhão

   Para a distribuição da Sagrada Comunhão, os Ministros da Eucaristia sejam acompanhados por acólitos que levem uma vela acesa.

    

Encontrar o Pão na Palavra

Meditação Eucarística

Antes da Ascensão, a Liturgia recorda as Palavras de Jesus, anunciando a sua partida, mas prometendo o seu regresso e nós associamo-las à sua vinda gloriosa no fim dos tempos. Contudo, podemos pensar que essa promessa do regresso depois do afastamento se cumpre no milagre eucarístico da Presença Real do Mestre no Pão e no Vinho consagrados. Na Eucaristia, a Igreja já celebra o regresso do Mestre, mas também continua a suplicar: “vinde, Senhor Jesus!” e a confessar: “de novo há de vir no fim dos tempos para julgar os vivos e os mortos”. Por isso, antes de comungarmos, a Liturgia recorda-nos as palavras do Evangelho: “deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz” para nos lembrar que Aquele que esperamos está já sobre o altar.

Sair em missão

Reconhecer-se um instrumento habitado pelo Deus da Paz e reconstruir alguma relação ferida ou ser mediador de reconciliação junto de alguém que se incompatibilizou com outrem.