Arquidiocese de Braga -

O diretor do Departamento Arquidiocesano de Braga para a Liturgia, padre Rui Manuel Gomes Sousa, destacou ontem a «importância» da formação permanente dos acólitos, para que «sejam capazes de exercer bem» o seu ministério, até porque se trata de um serviço à comunidade que está a motivar um número crescente de novos acólitos em todas as faixas etárias.

«Todos precisamos de formação contínua. E o Departamento de Ministérios, que faz parte da Comissão Arquidiocesana para Liturgia e Espiritualidade, é também um promotor dessa formação para os acólitos, para os leitores, para todos aqueles que estão envolvidos na dinâmica dos Ministérios na Liturgia», disse Rui Sousa.

Falando ao Diário do Minho à margem do 5.º Encontro Arquidiocesano de Acólitos, que decorreu ontem à tarde em Guimarães, o sacerdote bracarense destacou que «a formação para os ministérios possibilita mostrar a diversidade e a riqueza da Igreja» e que «cada pessoa tem o seu papel na vida da Igreja», onde «pode exercer um ministério diferente, conforme o carisma ou dom que Deus lhe concedeu».

Para o também Arcipreste de Braga, a diversidade revela-se «riqueza», uma vez que permite que «cada um exercendo bem, com qualidade, o seu ministério – seja como padre, seja como bispo, seja como diácono, seja como acólito, seja como leitor, seja como catequista – pode, de facto, contribuir para essa diversidade da Igreja e para essa riqueza da Igreja». Rui Sousa referiu, a propósito, que a Arquidiocese de Braga vive hoje uma nova realidade no que respeita ao Ministério de Acólito. «Sobretudo no pós-pandemia, sentiu-se que não era uma missão só para crianças ou só para algumas pessoas adultas que foram mantendo esse ministério ao longo de muitos anos. Muitas pessoas também perceberam que é um ministério que pode ser exercido por todos e muitos jovens têm também aderido, têm participado também nas nossas atividades».

O encontro de acólitos realizado ontem, contou também com a presença do Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, e dos dois Bispos Auxiliares, D. Defim Gomes, e D. Nélio Pereira Pita. A presença dos maiores responsáveis da Igreja de Braga pretendeu deixar clara «a importância dos acólitos» para a vida das comunidades locais da Arquidiocese. O encontro, que arrancou ao início da tarde com uma sessão de boas- -vindas, prosseguiu depois com um “peddy paper” por algumas igrejas da cidade de Guimarães, onde os participantes receberam formação prática sobre o ministério que exercem. O encontro resultou da «necessidade sentida» de acompanhamento dos acólitos da Arquidiocese